quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Em Breve


Fotos da Oficina 'Ser do Contra'




Hoje foi o último dia do projeto 'Sou Contra'. O Rafael Nunes (na foto) ministrou a oficina 'Ser do Contra'.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Em Breve


Sala da Internet



A Sala da Internet do Sesc Santo André para mim é muito importante porque ela me dá condições de verificar recados no Orkut, e também entrar no MSN.
Ricardo Leal Rocha. 15 Anos
Vila Guiomar. Santo André

Sala da Internet















"Para mim a sala da ‘Internet Livre’ do SESC SANTO ANDRÉ, é uma grande oportunidade para quem nunca mexeu em um computador."
João Paulo, 15 anos.
Vila Guiomar - Santo André / SP

Em Breve















Fotos da Oficina do Marcelo Montenegro




Marcelo Montenegro veio falar sobre a contracultura.

Em Breve


domingo, 25 de novembro de 2007

Video do Chacal

Nós gravamos um trecho da apresentação do Chacal na Internet Livre.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Novos Vídeos no YouTube

O montador de filmes Mauro Alice, no projeto 'Loucos por Cinema': http://www.youtube.com/watch?v=bXBzGxjWqoc

Benicio ensinando a fazer cartaz de cinema, no projeto 'Loucos por Cinema':
http://www.youtube.com/watch?v=QMUpaOS5Aig

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Histórico sobre a 'Hora do Curta'

O projeto ‘Hora do Curta’ tinha como escopo, trazer ao público novas linguagens contemporâneas da Internet e cinema. Os filmes eram exibidos na Sala da Internet Livre, sem interferir na programação da Sala: o espaço da sala tornava-se de múltiplo uso e as atividades da sala prosseguiam ao mesmo tempo em que havia projeção de cinema. Deste modo criava-se uma atmosfera cultural abrangente.

Em 18 meses de projeto, foram exibidos 132 filmes de animação, documentários, ficção e trabalhos conceituais ou experimentais.

Por aqui passaram:

- Festival de Vídeo de São Carlos

- Academia Internacional de Cinema de São Paulo

- FLUXUS - Festival Internacional de Cinema na Internet

- Clássicos do Porta Curtas

- Cactos Intactos (Guerrilha Cultural do Rio de Janeiro)

- Cinema de Fernando Sabino e David Neves


A escolha por este projeto não se ateve apenas ao conteúdo dos curtas, mas pelos méritos de seus roteiros, os quais têm em suas produções um histórico abrangente, que inclui estudo de temas como estilo, desenvolvimento de personagens, manobras ecléticas de roteiro e literatura, o que permite um resultado tão avançado quanto o de mega-produções. Os curtas contêm a essencialidade de relatar uma história com detalhes, indiferente do seu tempo restrito. Todos os trabalhos trazem conteúdos com estilos e estruturas narrativas que são normalmente usadas no melhor do mercado cinematográfico.

Nossa finalidade é a de difundir a cultura. Desta maneira, a formação do público que participava das atividades e migravam para outros espaços da unidade, como teatro, shows, exposições entre outros, era o resultado do investimento cultural que vem em virtude deste projeto. Os participantes constroem um repertório amplo e adquirem uma visão mais critica dos filmes e, principalmente, da cultura de um modo geral.

O projeto ‘Hora do Curta’ foi uma iniciativa para valorizar o curta brasileiro, reafirmando o gênero como expressão cultural, técnica e estética.

Equipe da Internet Livre.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Recordar é Viver (Hora do Curta)

Essa reportagem saiu na Revista E. Foram quatro páginas dedicadas a nossa programação.


Série de documentários sobre grandes escritores brasileiros, realizada pelo cronista Fernando Sabino e o cineasta David Neves, mostra facetas inusitadas de gênios literários

Édifícil visualizar o poeta Carlos Drummond de Andrade, com todo o seu recato, brincando de esconde-esconde no prédio do Ministério da Educação. Ou o escritor Erico Verissimo fingindo ser um samurai que comete haraquiri, ritual suicida de guerreiros japoneses. Pois cenas como essas, retratando a intimidade de alguns dos maiores escritores brasileiros do século 20, foram capturadas e registradas em uma série de dez documentários produzidos, entre 1973 e 1974, pela Bem Te Vi Filmes - produtora que o escritor Fernando Sabino e o cineasta David Neves fundaram. Realizados em 35 milímetros e com dez minutos de duração cada um, os curtas-metragens revelam facetas inusitadas do ser humano comum que residia nos expoentes da literatura brasileira perfilados na série. Esses documentários, compilados em DVD com o título geral Encontro Marcado com o Cinema de Fernando Sabino e David Neves - referência ao romance Encontro Marcado, de 1956 -, lançado no ano passado pela gravadora Biscoito Fino, puderam ser vistos durante o mês de maio no Sesc Santo André, como parte do projeto Hora do Curta, que pretende criar uma atmosfera de cinema dentro da sala da internet livre. "A nossa idéia é fazer com que as pessoas que assistem aos curtas se habituem à linguagem cinematográfica e tomem gosto pelo cinema", explica o técnico da unidade Rafael Spaca.A série homenageia, além de Drummond e Verissimo, personalidades do mundo literário que vão dos romancistas Guimarães Rosa, Jorge Amado e José Américo de Almeida aos poetas Vinicius de Moraes, João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira. Completam o quadro das letras o memorialista Pedro Nava e o intelectual Afonso Arinos de Melo Franco (veja boxe Time de bambas). Do conjunto, dois filmes não foram produzidos pela dupla que organizou o projeto. "Como o Bandeira já havia morrido, e o filme que o Joaquim Pedro de Andrade fez sobre o poeta era muito bom, o David e o Sabino compraram-no e o incorporaram a essa série", explica Mair Tavares, responsável pela montagem dos filmetes. Já o curta sobre João Cabral foi, de acordo com Tavares, feito por Jorge Laclette. "E esse foi o único que não montei", afirma. O DVD traz também um documentário extra com depoimentos sobre Fernando Sabino, morto em 2004, dirigido pelo filho, Bernardo Sabino. "Sempre quis fazer um registro sobre a vida do meu pai, pois ele foi muito cético quanto a fazer filmes sobre si mesmo. Então, filmei Encontro Marcado com Fernando Sabino", diz Bernardo. O diretor relata que a proximidade do pai com os perfilados foi muito importante para o resultado dos trabalhos. "Foi fundamental o convívio de amizade do papai com esses grandes escritores, assim pôde tirar a intimidade deles que ninguém conseguiria tirar", diz.

As várias facetas de SabinoFernando Tavares Sabino (1923-2004) nasceu na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Mais conhecido por escrever crônicas e romances, Sabino sempre foi jornalista. No entanto, seu desejo era ser músico de jazz. Sonho que conseguiu realizar como baterista do grupo Remblers Traditional Jazz Band, no qual tocou até 2002, dois anos antes de morrer. A estréia no cinema ocorreu em 1971, com o documentário O Dia de Braga, sobre o amigo e também cronista Rubem Braga. "Acho que a inquietação dele era tão grande que precisava partir para outras artes, por causa da ansiedade de criar", avalia Bernardo Sabino. "Tanto é que ele foi músico. No caso dos filmes sobre os escritores, acho que é um pouco isso: ele conseguiu transformar sua rotina de trabalho no seu sonho de fazer cinema."Essa busca de fusão de linguagens sempre esteve presente no trabalho de Sabino como cronista, em que fundia o traço poético à narrativa. E, segundo especialistas, isso também se deu nas obras cinematográficas. "Ele apresentava uma prosa poética em vários momentos de suas crônicas. E também encontro esse lirismo nos seus documentários, quando ele mostra os escritores ali, na vida corriqueira, na companhia das pessoas que ama", analisa a professora titular emérita de literatura brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Letícia Malard. Além do lirismo, a inovação é outra particularidade do cronista, que se dedicava a várias formas de expressão. É justamente disso que o dramaturgo Alcione Araújo fala no documentário Encontro Marcado com Fernando Sabino. "As pessoas eram mais exclusivas, mais especializadas. E ele foi rompendo com isso", explica. Araújo vai mais fundo no perfil do documentarista que soube tão bem retratar os amigos, ao relacionar a personalidade literária de Sabino com sua postura cotidiana. "Sabino não falava de literatura. Ele falava da vida, da importância da vida e da alegria de viver.".

Fotos da Oficina com Nilson Primitivo

Nilson Primitivo veio ao SESC Santo André para falar sobre contra-cultura.
No telão, seu curta-metragem. Nilson Primitivo é um dos maiores cineastas independente do país.
A Sala ficou cheia.



Nilson Primitivo encarando o público.

O público encarando o Nilson Primitivo.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Relato do Chacal

O Chacal escreveu em seu blog o seguinte relato sobre a oficina aqui na Internet Livre:
selenitas ! selenitas !

viagem além da imaginação no sesc santo andré ontem. pego um baú de lata com destino a sampa. entro no tatu siderado do metrô, salto na estação imigrantes e sou abduzido por outra nave para santo andré. chego lá umas 17:30. a parada é às 19:00. rodo. zanzo pelas espetaculares instalações daquele navio interplanetário do sesc santo andré. ninguém pra me receber. eu sem dinheiro vivo e sem nenhum caixa eletrônico, nem pilha, num raio de quilômetros. volto para a internet livre onde se daria o acontecimento. apareceu rafael spaca, que havia me convidado. vamos ver a burocracia exigida para sair o pagamento. meu caro horácio, firma q me representa, não mandou os documentos pedidos. bolas, vai atrasar. bem fomos de novo para a internet livre. antes rafael me apresentou ao sesc. falou que a galera é bairrista e se interessam mais por eventos que falem do ABC e da luta operária. deve ser difícil de trazer a classe. uma enorme instalação de cinema chamada "loucos por cinema" ocupava uma das naves. ali por perto havia os legendários estúdios da vera cruz, um marco na chanchada nacional. havia tb programado um ciclo com "o bandido da luz vermelho", "deus e o diabo", "terra em transe". só biscoito fino para a massa operária. assim é o sesc. bem, deu 19 hs e o rafael jogou um microfone na minha mão e convocou a garotada de 8 a 12 anos que se divertia na internet. foi um anticlimax. como falar sobre contracultura para aquela meninada a fim de bisbilhotar no orkut e no msn, a vida da turma ? ninguém olhava pra mim. falei uns poemas: "Melecas", "unhas", andando entre eles. achei q podiam gostar. nem um nada. tocou o celular. atendi. era de curitiba. o samuel. continuei. uma moça que levara a filha, reclamou q eu não podia menosprezar o orkut e o msn, que aquilo era uma das poucas diversões daqueles meninos carentes, moradores de um área miserável em frente ao sesc. tive q concordar. a internet serve a mil e uma necessidades. cada um que busque a sua. falei dos blogs, suas vantagens e seu vício. de repente, a garotada foi saindo e foi entrando uma galera mais crescida. apareceu o pessoas da casa da palavra, um polo de cultura de santo andré. apareceu o zhô bertolini, edidor da revista cigarra, um monumento à arte da poesia subterrânea que há 25 anos ilumina santo andré e esse sítio verdamarguelo. surgiu do nada, waleska, primeira e única, minha amiguinha onipresente, que acaba faculdade de teatro. mora em são bernardo. conhece o abc. falou no cep 20.000, estava nas satyrianas e na vaca do drummond. ela logo interagiu e deblaterou. me envolvi e divaguei. rafael colocou esse chacalog no telão e meu modesto blog foi projetado para as multidões. pescaram eu falando na Flip, num dos links desse blog. achei q estava competindo comigo mesmo e acabei com a farra do meu eu virtual, falando o "falapalavra" ao vivo ali na roda. rodei e caí da cadeira, me espatifando no chão. foi molécula para todo lado. sai num rolamento. ninguém reparou. só eu. estabacado no chão. falei mais. falei sobre a informação, o capital, a mercadoria que circula a esmo. e da falta que um querer nos faz. em que vc acredita ? eu acredito que vc não acredita em nada e eu sou como você. acredita em mim nessa roda viva do money money money. eu acredito que preciso de você e você de mim.

bem a parada foi rolando como se na lua, no sesc santro andré estivéssemos. tudo rodando, circulando como numa viagem pós ultra pós moderna. deu 8:45. tava na hora. troquei mimos entre os presentes. ganhei uma cigarra novinha do zhô e dei-lhe um "carioca" antigo. deixei o programa/cartaz "bendita palavra maldita", evento realizado no sesc copacabana há 2 anos. depois fomos eu, rafael, waleska e uma amiga até o ponto final do 493. abraços, até breve. enfim cheguei à liberdade. onde comi umas sfihas e dormi o sono dos cibernéticos.

aywika !!!!!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Chacal e a sua Poesia

Primeiro eu quero falar de amor

meu amor se esparrama na grama

meu amor se esparrama na cama

meu amor se espreguiça

meu amor deita e rola no planeta.

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Prezado Cidadão

colabore com a Lei

colabore com a Light

mantenha luz própria.

Fotos da Oficina do Chacal

Chacal veio do Rio de Janeiro para dar a oficina. Foi muito bacana!
Um bom público.
Uma outra perspectiva da Sala.
O pessoal da Casa da Palavra veio prestigiar.
Chacal na Sala da Internet Livre.
Recitando uma poesia.
Chacal fala do seu blog para o platéia.
Ricardo Chacal pisou pela primeira vez no ABC. Deste momento histórico, fizemos registro.

Escola de Diadema visita a Internet Livre

Cerca de 35 pessoas da Escola Municipal Paineiras de Diadema vieram até o SESC Santo André para usar os computadores da Internet Livre.
Sexta-feira, dia 09 de novembro de 2007.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

MOVA no Loucos por Cinema


Na última quarta-feira, dia 07 de novembro de 2007, o pessoal do MOVA fez uma atividade diferente: foi acompanhar a palestra do Renato Consorte dentro do projeto 'Loucos por Cinema'.
A foto foi tirada pelo celular. Tá escura, mas é isso.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Arte é esse poema de Drummond (Sou Contra)

Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.

Recordar é Viver (Cozinha Virtual)


A oficina de Cozinha Virtual começava na Sala da Internet Livre.



Depois da navegação, os alunos iam para a área externa da Unidade.




Lá ganhavam uma apostila e conheciam sobre os alimentos vistos nos sites.







Depois era feita a degustação.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Programação de Novembro

SOU CONTRA
A contra-cultura virou cultura ou você é contra? Artistas considerados marginais que, com o auxilio da internet, amplificaram sua voz e tornaram sua obra (re)conhecida por todo o país.

Ser do Contra
Navegação dirigida a sites de música, história e artes plásticas alusivos ao movimento de contra-cultura. Com Rafael Nunes e Rafael Spaca. Sala da Internet Livre. Grátis
Dias: 07/11, 14/11, 21/11, 28/11. Quartas, às 19h.

Chacal
Um dos maiores expoentes da poesia marginal apresenta ao público sua poesia falada, com teatro e performance. Sala da Internet Livre. Grátis
Dia: 13/11. Terça, às 19h.

Nilson Primitivo
O cineasta é figura reconhecida e esperada nos eventos de cinema independente do país. Diferentemente da turma que aderiu às facilidades da tecnologia digital, ele usa uma velha câmera de 16 milímetros, mas graças a internet teve o seu trabalho conhecido. Em seguida do bate-papo, serão exibidos três curtas: 'Mais Velho', 'Idade da Pedra' e 'O Crack do Futuro'. Sala da Internet Livre. Grátis
Dia: 20/11. Terça, às 19h.

Artes Marginais
Teatro, música, literatura, vídeo e geração Beat. Com o vultoso crescimento dos meios de comunicação, a difusão de normas, valores, gostos e padrões de comportamento se libertam das amarras tradicionais e locais, ganhando uma dimensão mais universal. Com Marcelo Montenegro, do Cemitério de Automóveis. Sala da Internet Livre. Grátis
Dia: 27/11. Terça, às 19h.