I Love the Nightlife
Não importa a parte do mundo, se a cidade for suficientemente grande, lá estará a nova geração de notívagos, instigando a curiosidade, exercendo seu fascínio, fruto do Zeitgeist - espírito de nossa época.
A prestigiada ilustradora Fernanda Guedes é uma das pessoas que se sentem atraídas por esse grupo. Na exposição “I Love the Nightlife”, ela retrata o “povo da noite”, que lota os clubs mundo afora com sua disposição inabalável de se divertir e acontecer. Tarefa até que bem fácil, já que os sites especializados nesse tipo de cobertura fotográfica aparecem aos montes. “A internet é o mais vasto e variado campo para a minha busca por temática e inspiração”, diz ela.
Essa disposição para ser visto, fotografado e ter seus minutos de fama na rede mundial de computadores acirrou a disputa pelo visual mais descolado, pela atitude mais cool e fez com que todos queiram estar nos lugares certos, na hora certa.
“Sob o ponto de vista privilegiado de uma voyeur vejo sem ser vista, e isso me dá a liberdade de escolher meus modelos sem precisar saber quem são, sem qualquer informação sobre os mesmos além do código visual contido em suas roupas, make up e atitudes. Posso me divertir nas mais badaladas festas, às quais provavelmente jamais iria, em cidades tão distantes quanto Nova Iorque e Londres. Passo de uma festa a outra sem precisar me deslocar, sem convite, hora para chegar ou sair, sem obedecer ao dress code, sem precisar conhecer ninguém e nem me enturmar. Posso ficar apenas observando o desfilar de pessoas interessantes à minha frente, testemunhar os maiores pileques e desvarios sem ter ressaca e nem correr o risco de entrar numa fria por ter visto alguém conhecido “pulando a cerca”, explica a ilustradora, que elege como seus sites de referência favoritos os de Mark Hunter (o Cobra Snake), Last Night Party, Shadowscene, Kid Paparazzi, o hypado Face Hunter e o paulistano SP:00.
Brincar com as possibilidades que esse tipo de pesquisa on-line proporcionou, como formar novos casais, mudar pessoas de cidade, especular sobre suas preferências e tentar achar o ambiente perfeito para encaixá-las, resultou numa série de 40 desenhos fascinantes, nos quais materiais simples como hidrocores e canetinhas aliaram-se ao olhar astuto e ao traço estiloso da artista, transpondo para o papel as vibrantes cores da noite e seus habitantes.
Não importa a parte do mundo, se a cidade for suficientemente grande, lá estará a nova geração de notívagos, instigando a curiosidade, exercendo seu fascínio, fruto do Zeitgeist - espírito de nossa época.
A prestigiada ilustradora Fernanda Guedes é uma das pessoas que se sentem atraídas por esse grupo. Na exposição “I Love the Nightlife”, ela retrata o “povo da noite”, que lota os clubs mundo afora com sua disposição inabalável de se divertir e acontecer. Tarefa até que bem fácil, já que os sites especializados nesse tipo de cobertura fotográfica aparecem aos montes. “A internet é o mais vasto e variado campo para a minha busca por temática e inspiração”, diz ela.
Essa disposição para ser visto, fotografado e ter seus minutos de fama na rede mundial de computadores acirrou a disputa pelo visual mais descolado, pela atitude mais cool e fez com que todos queiram estar nos lugares certos, na hora certa.
“Sob o ponto de vista privilegiado de uma voyeur vejo sem ser vista, e isso me dá a liberdade de escolher meus modelos sem precisar saber quem são, sem qualquer informação sobre os mesmos além do código visual contido em suas roupas, make up e atitudes. Posso me divertir nas mais badaladas festas, às quais provavelmente jamais iria, em cidades tão distantes quanto Nova Iorque e Londres. Passo de uma festa a outra sem precisar me deslocar, sem convite, hora para chegar ou sair, sem obedecer ao dress code, sem precisar conhecer ninguém e nem me enturmar. Posso ficar apenas observando o desfilar de pessoas interessantes à minha frente, testemunhar os maiores pileques e desvarios sem ter ressaca e nem correr o risco de entrar numa fria por ter visto alguém conhecido “pulando a cerca”, explica a ilustradora, que elege como seus sites de referência favoritos os de Mark Hunter (o Cobra Snake), Last Night Party, Shadowscene, Kid Paparazzi, o hypado Face Hunter e o paulistano SP:00.
Brincar com as possibilidades que esse tipo de pesquisa on-line proporcionou, como formar novos casais, mudar pessoas de cidade, especular sobre suas preferências e tentar achar o ambiente perfeito para encaixá-las, resultou numa série de 40 desenhos fascinantes, nos quais materiais simples como hidrocores e canetinhas aliaram-se ao olhar astuto e ao traço estiloso da artista, transpondo para o papel as vibrantes cores da noite e seus habitantes.
O trabalho de Fernanda Guedes pode ser visto no site: www.fernandaguedes.com.br, e as novidades e desenhos de seus sketchbooks, estão no blog: www.fernandaguedes.blogspot.com
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